Descrição
“CAOS” apresenta-se como uma explosão de energia visual, onde as cores e formas se entrelaçam de maneira intensa e imprevisível. O olhar é conduzido por linhas negras que serpenteiam pelo espaço pictórico, fragmentando e conectando manchas vibrantes de azul, vermelho, verde, amarelo, marrom e branco. Não há uma ordem evidente, mas sim um conflito contínuo entre elementos, sobreposições de camadas, pinceladas rápidas e áreas ásperas indicam tensão e movimento.
A composição transmite a sensação de desordem criativa: manchas são abruptamente cortadas por linhas, cores se chocam e se misturam, sugerindo que o caos não é apenas confusão, mas também fertilidade para o novo. O título “CAOS” encontra expressão nos ritmos fractais do quadro, evocando sentimentos de inquietação, surpresa e multiplicidade de sentidos. O espectador é convidado a perder-se no labirinto cromático, percebendo que, por trás da aparente anarquia, pulsa uma energia vital e inventiva, típica dos momentos limiares onde tudo é possível.